MINHA PRIMEIRA TRAVESSIA DOS FORTES (2011)
O dia amanheceu nublado não dava para ver o cristo de nossa janela, com o clima assim fiquei mais tenso, a temperatura e o mar agitado era o que mais me dava medo, meus amigos estavam bem calmos e isso me ajudou muito a me tranquilizar em pensar em fazer uma boa prova.
Quando chegamos em Copacabana um ambiente fenomenal que jamais tinha presenciado, nem nas corridas de ruas que participei, pessoas de todos os estilos e modos, aqueles bem em forma, aqueles bem fora de forma, os compenetrados, os descontraídos os com deficiência física que pessoalmente para mim são os mais guerreiros mesmo tendo que unir uma vida com as responsabilidades da família e emprego ainda enfrentam diariamente as limitações físicas em um pais onde pouco nós importamos com nosso para atletas e portadores de deficiência. Bem quando menos percebemos teve a largada feminina um tiro de canhão, só quem já escutou pode dizer como o coração fica quando escutamos um som daqueles, pegamos a fila para entrar na área dos atletas e encontramos o Kal, Oscar e Madeira foi bem bacana e deu aquela descontraída, eu confesso a todos que fiquei nervoso desde o inicio mais nessa hora deu pra perceber que o Marcus (canela), o Bruno (Brasília) e o Claudio também estavam tensos não pela simples questão de querer vencer a travessia ou algo assim, em nenhum momento esse pensamento passou por nossa mente mais sim de fazer o melhor possível. Fomos aquecer confesso que me tranquilizei muito depois do aquecimento vi que o mar não estava tão forte, e que a temperatura da água estava bem tranquila, para quem já nadou na piscina que dou aula ia dizer que a água estava ótima, 24 graus não é nada. Ficamos parados esperando a largada cerca de 10 minutos em pé, e de repente de uma hora pra outra o tiro, não escutei o locutor em nenhum momento avisando quanto tempo iria faltar para a largada, foi uma correria muito grande jamais tinha imaginado que era daquele jeito, só quem estava lá sabe o que é aquilo e vou ser bem sincero tem que ter um sangue frio muito grande para escutar uma pancada daquela e num sair correndo se matando para o mar, eu acho que quando comecei a nadar minha frequência devia estar a uns 180 bpm, sentia o coração sair pela boca, mais depois de 1 minuto minha cabeça já estava boa e conseguia controlar meu ritmo de braçada. Um dia antes treinamos com o LUIZ LIMA um dos caras mais simpáticos e amistosos que conheci na vida, nós recebeu super bem e fez questão de dar varias dicas extremamente importantes para a nossa prova, toda vida que eu levantava a cabeça eu pensava no V dos morros que ele nós mostrou isso nos ajudou até a boia de numero 5 pois depois eles se escondiam um morro no outro, na chegada da 6 boia tinha algo muito engraçado a água estava super gelada, parecia que estávamos no inicio da prova aonde o corpo não estava aquecido. A chegada foi muito boa, pessoas que nunca tínhamos visto nós abraçando e comentando como tinha sido bom nossa guerra durante toda a prova,. Ai foi passar pelo corredor da idade, entregar o chip e sair no meio de um mar de gente que vc num sabia o que fazer a sorte é que o Felipe me viu e me chamou, se não fosse isso acho que estaria perdido até agora, depois foi ver o nosso grande amigo Bruno sair um cara que chegou lá com a mochila, e com muita vontade de nadar a travessia, mais para mim pessoalmente o mais emocionante foi ver o grande CANELA terminar sua primeira travessia, um cara que nada frequentemente a pouco mais de 6 meses e que começou a dar suas primeiras braçadas na piscina do colégio Ari de Sá da Av. W. Soares ainda quando tinha minha equipe de polo aquático, foi muito vibrante sua chegada, saber que o maior adversário dele era a própria mente, pois fisicamente nosso técnico tinha o preparado e muito bem preparado. Por falar em técnico gostaria de agradecer muito a ele nosso EDVAN, todos sabemos o quanto nosso técnico gosta de nós “matar” nos treinos, acredito que nós eu, Claudio, Canela (Marcus) não teríamos conseguido terminar a prova, e sequer terminar tão bem se não fosse por esses seus treinos tão pirados e doentios mais ainda bem que deram resultados. Bem agora vamos treinar um pouco mais para no próximo ano ser ainda melhor.
Quando chegamos em Copacabana um ambiente fenomenal que jamais tinha presenciado, nem nas corridas de ruas que participei, pessoas de todos os estilos e modos, aqueles bem em forma, aqueles bem fora de forma, os compenetrados, os descontraídos os com deficiência física que pessoalmente para mim são os mais guerreiros mesmo tendo que unir uma vida com as responsabilidades da família e emprego ainda enfrentam diariamente as limitações físicas em um pais onde pouco nós importamos com nosso para atletas e portadores de deficiência. Bem quando menos percebemos teve a largada feminina um tiro de canhão, só quem já escutou pode dizer como o coração fica quando escutamos um som daqueles, pegamos a fila para entrar na área dos atletas e encontramos o Kal, Oscar e Madeira foi bem bacana e deu aquela descontraída, eu confesso a todos que fiquei nervoso desde o inicio mais nessa hora deu pra perceber que o Marcus (canela), o Bruno (Brasília) e o Claudio também estavam tensos não pela simples questão de querer vencer a travessia ou algo assim, em nenhum momento esse pensamento passou por nossa mente mais sim de fazer o melhor possível. Fomos aquecer confesso que me tranquilizei muito depois do aquecimento vi que o mar não estava tão forte, e que a temperatura da água estava bem tranquila, para quem já nadou na piscina que dou aula ia dizer que a água estava ótima, 24 graus não é nada. Ficamos parados esperando a largada cerca de 10 minutos em pé, e de repente de uma hora pra outra o tiro, não escutei o locutor em nenhum momento avisando quanto tempo iria faltar para a largada, foi uma correria muito grande jamais tinha imaginado que era daquele jeito, só quem estava lá sabe o que é aquilo e vou ser bem sincero tem que ter um sangue frio muito grande para escutar uma pancada daquela e num sair correndo se matando para o mar, eu acho que quando comecei a nadar minha frequência devia estar a uns 180 bpm, sentia o coração sair pela boca, mais depois de 1 minuto minha cabeça já estava boa e conseguia controlar meu ritmo de braçada. Um dia antes treinamos com o LUIZ LIMA um dos caras mais simpáticos e amistosos que conheci na vida, nós recebeu super bem e fez questão de dar varias dicas extremamente importantes para a nossa prova, toda vida que eu levantava a cabeça eu pensava no V dos morros que ele nós mostrou isso nos ajudou até a boia de numero 5 pois depois eles se escondiam um morro no outro, na chegada da 6 boia tinha algo muito engraçado a água estava super gelada, parecia que estávamos no inicio da prova aonde o corpo não estava aquecido. A chegada foi muito boa, pessoas que nunca tínhamos visto nós abraçando e comentando como tinha sido bom nossa guerra durante toda a prova,. Ai foi passar pelo corredor da idade, entregar o chip e sair no meio de um mar de gente que vc num sabia o que fazer a sorte é que o Felipe me viu e me chamou, se não fosse isso acho que estaria perdido até agora, depois foi ver o nosso grande amigo Bruno sair um cara que chegou lá com a mochila, e com muita vontade de nadar a travessia, mais para mim pessoalmente o mais emocionante foi ver o grande CANELA terminar sua primeira travessia, um cara que nada frequentemente a pouco mais de 6 meses e que começou a dar suas primeiras braçadas na piscina do colégio Ari de Sá da Av. W. Soares ainda quando tinha minha equipe de polo aquático, foi muito vibrante sua chegada, saber que o maior adversário dele era a própria mente, pois fisicamente nosso técnico tinha o preparado e muito bem preparado. Por falar em técnico gostaria de agradecer muito a ele nosso EDVAN, todos sabemos o quanto nosso técnico gosta de nós “matar” nos treinos, acredito que nós eu, Claudio, Canela (Marcus) não teríamos conseguido terminar a prova, e sequer terminar tão bem se não fosse por esses seus treinos tão pirados e doentios mais ainda bem que deram resultados. Bem agora vamos treinar um pouco mais para no próximo ano ser ainda melhor.
Abraço a todos
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