A nadadora Lorena de Araújo Rezende, da Unisanta-SP, foi suspensa por dois anos após ter sido flagrada em exame antidoping realizado no Troféu José Finkel, no dia 3 de setembro, em Santa Catarina. De acordo com comunicado divulgado pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), a substância utilizada pela atleta foi o estanozolol(*).
Em reunião entre a Comissão de Doping da CBDA e a nadadora, nesta terça-feira, Lorena abriu mão de realizar a análise da amostra B para evitar uma punição maior. Com isso, a nadadora teve todos os seus resultados no Troféu José Finkel anulados e recebeu a suspensão automática de dois anos.
Lorena de Araújo Rezende havia conquistado a medalha de bronze nos 50 e nos 100 metros costas, além do revezamento 4x100 m medley. Também venceu a final B dos 200 m costas.
Esse foi o 17º caso de doping brasileiro no ano. Antes dela, 16 atletas do atletismo e a triatleta Mariana Ohata já tinham sido flagrados com substâncias proibidas - Mariana foi pega pela segunda vez.
O caso do atletismo chocou o país, com um esquema coordenado pelo técnico Jayme Netto, um dos mais conceituados preparadores de velocistas do país. Antes do Mundial de Berlim, em agosto, cinco atletas foram retirados da equipe brasileira que correria na Alemanha, por causa de exames positivos.
Netto admitiu o doping de seus atletas e todos foram suspensos - só a equipe de Bragança Paulista, onde Netto trabalhava, teve sete atletas admitindo o uso de doping. Investigações posteriores relaram novos casos e o número de flagrados em 2009 já está em 17.
(*) Estanozolol, geralmente vendido com o nome de Winstrol (oral) e Winstrol Depot (intramuscular), foi desenvolvido pelos Laboratórios Winthrop em 1962. É um esteróide anabolizante sintético derivado da testosterona, e foi aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos para uso em humanos.
O estanozolol tem sido utilizado em pacientes humanos e em animais para diversas condições. Em humanos foi demonstrado seu sucesso no tratamento da anemia e angioedema hereditário. Veterinários podem prescrever a droga para melhorar o crescimento muscular, produção de células vermelhas do sangue, aumentar a densidade óssea e estimular o apetite de animais fracos ou debilitados.
O estanozolol é preferido por muitas pessoas pelo fato de que ele causa aumento de força sem ganho de peso em excesso, promove aumento na vascularização, e não se converte em estrógeno. Ele também não causa retenção de água em excesso, e mesmo às vezes parece ter um efeito diurético.
O Estanozolol é uma substância largamente usada por diversos atletas, especialmente culturistas, para perder gordura preservando a massa muscular. Normalmente é utilizado em "ciclos de corte", em que o atleta pretende conservar toda a sua massa limpa metabolizando apenas a massa adiposa, apesar de, ainda, não ter sido provado cientificamente que o Estanozolol tenha esta capacidade.
O estanozolol é um dos esteróides anabolizantes geralmente usados como agentes ergogênicos e é banido do uso em competições esportivas sob as regras da International Association of Athletics Federations (IAAF).
CONFIRA no link, todos os nadadores que já foram pegos em exames antidoping até hoje no Brasil: http://www.bestswimming.com.br/conteudo.php?id=12043
O caso mais famoso do uso de estanozol foi o do atleta Ben Johnson, ele foi pego no exame antidoping nas Olimpiadas de Seul-Coreia do Sul em 1988 após ganhar a medalha de ouro na prova dos 100 metros rasos no atletismo.Em reunião entre a Comissão de Doping da CBDA e a nadadora, nesta terça-feira, Lorena abriu mão de realizar a análise da amostra B para evitar uma punição maior. Com isso, a nadadora teve todos os seus resultados no Troféu José Finkel anulados e recebeu a suspensão automática de dois anos.
Lorena de Araújo Rezende havia conquistado a medalha de bronze nos 50 e nos 100 metros costas, além do revezamento 4x100 m medley. Também venceu a final B dos 200 m costas.
Esse foi o 17º caso de doping brasileiro no ano. Antes dela, 16 atletas do atletismo e a triatleta Mariana Ohata já tinham sido flagrados com substâncias proibidas - Mariana foi pega pela segunda vez.
O caso do atletismo chocou o país, com um esquema coordenado pelo técnico Jayme Netto, um dos mais conceituados preparadores de velocistas do país. Antes do Mundial de Berlim, em agosto, cinco atletas foram retirados da equipe brasileira que correria na Alemanha, por causa de exames positivos.
Netto admitiu o doping de seus atletas e todos foram suspensos - só a equipe de Bragança Paulista, onde Netto trabalhava, teve sete atletas admitindo o uso de doping. Investigações posteriores relaram novos casos e o número de flagrados em 2009 já está em 17.
(*) Estanozolol, geralmente vendido com o nome de Winstrol (oral) e Winstrol Depot (intramuscular), foi desenvolvido pelos Laboratórios Winthrop em 1962. É um esteróide anabolizante sintético derivado da testosterona, e foi aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos para uso em humanos.
O estanozolol tem sido utilizado em pacientes humanos e em animais para diversas condições. Em humanos foi demonstrado seu sucesso no tratamento da anemia e angioedema hereditário. Veterinários podem prescrever a droga para melhorar o crescimento muscular, produção de células vermelhas do sangue, aumentar a densidade óssea e estimular o apetite de animais fracos ou debilitados.
O estanozolol é preferido por muitas pessoas pelo fato de que ele causa aumento de força sem ganho de peso em excesso, promove aumento na vascularização, e não se converte em estrógeno. Ele também não causa retenção de água em excesso, e mesmo às vezes parece ter um efeito diurético.
O Estanozolol é uma substância largamente usada por diversos atletas, especialmente culturistas, para perder gordura preservando a massa muscular. Normalmente é utilizado em "ciclos de corte", em que o atleta pretende conservar toda a sua massa limpa metabolizando apenas a massa adiposa, apesar de, ainda, não ter sido provado cientificamente que o Estanozolol tenha esta capacidade.
O estanozolol é um dos esteróides anabolizantes geralmente usados como agentes ergogênicos e é banido do uso em competições esportivas sob as regras da International Association of Athletics Federations (IAAF).
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