sexta-feira, 1 de julho de 2011

ENTENDENDO O CASO DO DOPING DE CIELO

A CBDA PUNIU COM UMA ADVERTÊNCIA
O painel, dentro do espírito da legislação da Federação Internacional de Natação – FINA, notadamente na regra DC 10.4, optou por uma advertência aos quatro atletas uma vez que não foi identificada culpa ou negligência por parte dos mesmos no episódio.
De acordo com a regra DC 9 da FINA, os altetas perdem os resultados, prêmios, certificados e medalhas alcançados obtidos no Troféu Maria Lenk de Natação.
A documentação que embasa as decisões descritas acima foi encaminhada à FINA nesta sexta-feira, 1/07."

A FINA SE PRONUNCIARÁ  EM 20 DIAS SOBRE A PUNIÇÃO DA CBDA
A Federação Internacional de Natação (Fina) pode não acatar o parecer enviado pela entidade brasileira e contestar a punição.
A Fina tem até 20 dias para se manifestar sobre o caso. A entidade sediada na Suíça pode tomar dois caminhos. O primeiro é aceitar as explicações dos nadadores e a pena aplicada e arquivar o processo. O segundo é pedir mais detalhes da CBDA e aprofundar a investigação.

SOBRE A SUBSTÂNCIA ENCONTRADA
Uma simples cápsula de cafeína foi a vilã do caso de doping de Cielo. Marcus Bernhoeft, médico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, revelou ao UOL Esporte que a defesa do campeão olímpico se baseou na contaminação de cápsulas com a substâncias, feitas em uma farmácia de manipulação. O uso de cafeína é permitido.
"Ele usa esse suplemento, a cafeína. Ela é feita em farmácia de manipulação e de repente pode estar contaminada. A defesa foi baseada em de onde surgiu a furosemida e eles chegaram à conclusão de que foi de uma contaminação na farmácia de manipulação", disse Bernhoeft.
A substância encontrada no exame antidoping de Cesar Cielo é um diurético e não é um estimulante artificial para ganhos esportivos. Considerado proibido pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), a furosemida pode esconder substâncias dopantes. Os efeitos do remédio se manifestam rápido no corpo, de uma a três horas.
Vários atletas já foram pegos no antidoping por uso de furosemida. Um dos casos mais emblemáticos foi o da triatleta Mariana Ohata, em 2009. Por ser reincidente, ela pegou seis anos de suspensão.
Na natação, Daynara de Paula foi suspensa por seis meses em 2010. Ela alegou que uma farmácia havia incluído sem autorização a substância proibida na fórmula de seu suplemento. No futebol, Renê, goleiro do Bahia, também testou positivo para furosemida no ano passado.

Fonte: sites do UOL e Yahoo

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